quarta-feira, 30 de abril de 2014

Análise de competitividade: As cinco forças de Porter.

O modelo teórico das Cinco forças de competitividade foi desenvolvido por Michael Porter em 1979 e tem como finalidade analisar a competição de empresas de vários setores da economia. Para desenvolver uma estratégia eficiente, uma empresa deve analisar esses 5 fatores, forças competitivas, onde uma depende do microambiente, interno, e as demais do macro ambiente, externas, em relação ao setor de atuação. Qualquer mudança em uma das forças requer uma nova pesquisa, de forma a reavaliar o mercado. Este modelo permite analisar o grau de atratividade da empresa em relação as outras.
As 5 forças de competitividade são:




  1. Rivalidade entre concorrentes
    Para a maioria das industrias, é essa força que determina melhor a competitividade de mercado. Para analisar esse fator, deve-se considerar as atividades dos concorrentes diretos, aqueles que vendem o mesmo produto. Os fatores à serem respeitados são: o número de concorrentes, diversidade dos concorrentes e publicidade.
  2. Barreira a entrada de concorrentes
    São fatores que dificultam o surgimento de novos concorrentes. As principais barreiras a serem analisadas são: Economia de escala, patentes e direitos, capital necessário e acesso aos canais de distribuição.

  3. Poder de barganha dos clientes
    Este fator está relacionado com o poder de decisão dos consumidores entre as marcas, principalmente levando em consideração qualidade e preço. Alguns aspectos importantes a serem analisados são: disponibilidade de informação em relação ao produto e existência de produtos substitutos.

  4. Poder de barganha dos fornecedores
    Análise parecida aos fatores de barganha do cliente, porém, voltados aos fornecedores de insumos e serviços à empresa. O fornecedor tem o poder de negociar quando existem poucas empresas fornecedoras e grau de diferenciação dos insumos.

  5. Bens substitutivos
    São aqueles produtos que não são os mesmos, mas atendem as mesmas necessidades, no geral não são concorrentes primários, nem com a mesma intensidade dos demais, porém são relevantes. Um fator a ser estudado é se o produto produzido pela empresa passa a ser obsoleto com o tempo, para evitar isso é necessário investimento em pesquisa.

Em um determinado momento, uma ou mais forças são mais importantes para um determinado setor industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade.


terça-feira, 22 de abril de 2014

O tema de hoje é PDCA! Você conhece?

É descrita por alguns autores como uma ferramenta, enquanto essa denominação é contestada por outros, que afirmam ser bem mais que isso, sendo praticamente uma filosofia, o PDCA é um método eficiente de planejamento de QUALQUER COISA, mas seu uso ganhou fama principalmente entre os profissionais da gestão da qualidade.

Também conhecido como “Ciclo de Deming”, o PDCA foi criado na década de 20 por Walter A. Shewhart, A sigla PDCA significa: Plan, Do, Check, Act, que significam: Planejar, Executar (Desenvolver, Fazer), Verificar (Checar) e Agir (Atuar), e, essa forma de agir serve tanto para implantação de novas ideias como para solução de problemas.

PLANEJAR (PLAN): Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer resultados de acordo com o resultado esperado (a meta ou metas). Ao estabelecer expectativas de saída, a integridade e precisão da especificação é também uma parte da melhoria alvo. Quando possível começar em pequena escala para testar os possíveis efeitos.

EXECUTAR (DO): Implementar o plano, executar o processo, fazer o produto. Coletar dados para mapeamento e análise dos próximos passos "verificar" e "agir".

VERIFICAR (CHECK): Estudar o resultado atual (medido e coletado no passo anterior “executar”) e compará-lo em relação aos resultados esperados (objetivos estabelecidos no passo “PLANEJAR”) para determinar quaisquer diferenças. Procurar por desvios na aplicação do plano e também olhar para a adequação e abrangência do plano permite a execução do próximo passo, ou seja, "AGIR". Traçar dados pode fazer isso muito mais fácil para ver as tendências ao longo de vários ciclos de PDCA e assim converter os dados coletados em informação. Informação é o que você precisa para a próxima etapa "AGIR".

AGIR (ACT): Tomar ações corretivas sobre as diferenças significativas entre os resultados reais e planejados. Analisar as diferenças para determinar suas causas. Determinar onde aplicar as mudanças que incluem a melhoria do processo ou produto. 
  • Ação corretiva: Plano de ação para eliminar a causa de uma não conformidade existente, visando eliminar ou reduzir a possibilidade de reincidência dessa não conformidade.
  • Ação preventiva: Plano de ação para eliminar a causa de uma não conformidade potencial, visando eliminar ou reduzir a possibilidade de ocorrência dessa não conformidade.
  • Ação de melhoria: Plano de ação para implementar melhorias contínua nos processos.
Quando uma passagem por estes quatro passos não resultar na necessidade de alguma melhora, o método ao qual o PDCA é aplicado pode ser refinado com maiores detalhe na iteração seguinte do ciclo, ou a atenção deve ser colocada de uma forma diferente em alguma fase do processo. O plano PDCA quando aplicado junto ao Sistema de Gestão da Qualidade pode programar ações para atingir a melhoria contínua, assegurar a operação e controle dos processos produtivos.

Como podemos ver o PDCA não funciona sozinho, em sua essência deve ser aliado a outras ferramentas da qualidade para que possa ser de fato aplicado, como por exemplo, a ferramenta Plano de Ação, mas isso já é assunto para outro post!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Alavanque sua empresa, conheça a Inteligência de negócio!


O termo “Business Intelligence”, também conhecido como “Inteligência de Negócio” está presente no mercado desde os anos 80 e foi introduzido pelo Gartner Group. A inteligência de negócio explora dados de diversas origens, transformando-os em informações relevantes, que auxiliam os gestores da empresa a tomarem decisões mais seguras e direcionadas. Para fornecer essas informações, os sistemas de Inteligência de negócio utilizam o monitoramento do desempenho nos processos operacionais, sendo medidos através de métricas e indicadores. Uma características desses sistemas é a rápida apresentação de dados tornando a tomada de decisão uma tarefa simples, rápida e eficiente.
Os sistemas não estão restritos a uma tecnologia especifica, permitindo assim flexibilidade e adaptação a cada novo projeto.  As variações mais comuns desses sistemas são: Data Mining, Query Report e Ferramentas de simulação.
A estrutura básica de um sistema de Inteligência de Negócio é:
  • Fonte de dados: Os dados são frutos dos mais diversos sistemas da informação e vão desde dados internos da empresa até o comportamento do cliente.
  • Consolidação: A consolidação dos dados por um processo de transformação e tratamento de acordo com a necessidade de cada projeto, tornando-o centralizado, estável e disponível aos gestores.
  •  Decisão: Um sistema de inteligência de negócio só é útil se o resultado final auxilia a tomada de decisão.
O resultado da aplicação de um BI (Business Intelligence) deve: Permitir um rápido retorno sobre o investimento, capacitar os usuários a tomar decisões e agir, lidar com grande quantidade e variedade de dados e antecipação de riscos.




       A implementação de sistemas de Inteligência de Negócio pode trazer benefício para vários segmentos de empresas e seus departamentos. Alguns exemplos são:
  •  Marketing: Alinhar estratégias e aprimorar a desempenho de campanhas.
  • Finanças: Gerenciar riscos e controle de custos.
  • Vendas: Descobrir novas oportunidades de negócios e aumentar o ciclo de vendas.
       A Inteligência de Negócio alavanca os resultados e agrega valor à sua empresa, melhorando a qualidade dos serviços e proporcionando maior satisfação dos clientes, sendo uma forma de obter informações de maneira rápida, assertiva e consolidada. Onde antes se demorava semanas para criação de relatórios, hoje com a Inteligência de Negócio duram apenas segundos.  

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Indicadores de desempenho, o que são?

Se você trabalha em uma empresa com processos organizados e metas bem definidas, são grandes as chances de que você já tenha ouvido falar em Indicadores. A grande atenção dada a eles pelos gerentes e sua aparente complexidade podem acabar assustando aqueles que estão tendo seu primeiro contato com essa importantíssima ferramenta, o post de hoje irá esclarecer de forma simples como ela funciona.



Os indicadores são instrumentos de gestão cujo objetivo é monitorar e avaliar as organizações, seus projetos, programas e políticas. Com eles é possível acompanhar o alcance de metas, a melhoria dos processos e soluções de problemas. Bem como identificar a necessidade de alguma mudança.

Pode-se dizer que eles possuem duas funções básicas:

- Descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e o seu comportamento;

- Analisar as informações presentes com base nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas.

De maneira resumida, um indicador é um valor numérico (pode ser uma unidade de medida, porcentagem, etc.) ou um atributo (por exemplo: Quando algo não pode ser medido de forma a se atribuir um valor numérico).

Dessa forma os indicadores servem para:

·         Mensurar os resultados e gerir o desempenho;

·         Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada decisão;

·         Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;

·         Facilitar o planejamento e o controle do desempenho;

·         Viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização.


Como pudemos ver, os indicadores são de extrema importância para a boa gerência de uma organização, e sua implementação é relativamente fácil, mas, para uma empresa que está em fase inicial de utilização das ferramentas da qualidade, recomendamos começar com poucos indicadores, medindo apenas os processos básicos, e ir aumentando gradativamente à medida que haja melhor sensibilidade institucional ao trato desse assunto.